5.3.09

dias assim

com esta chuva, que pareceu voltar sem ter sido pedida por ninguém - pelo menos que eu tenha conhecimento - não me apetece fazer absolutamente nada. durmo até tarde, vagueio-me pela casa de chinelos e calças de pijama sem elástico, com uma camisola que, apesar do meu aspecto decadente, continua a mostrar os ideais pelos quais luto. almoço tarde um seitan delicioso acompanhado de arroz branco. escrevo. vejo televisão, coisa que raramente faço e que só mesmo o facto de não ter o que fazer, me faz ligá-la, como se de uma necessidade fosse. colo-me ao ecrã do computador e escrevo as minhas memórias das índias e imagino-me a publica-las daqui a uns tempos, para alguém que as queira ler...será que alguém as quer ler? é o que me resta do dia. rir-me com as mihas aventuras, com coisas que, julgava eu, já me havia esquecido. saio de casa porque me obrigo a tal. levo com vento na tromba. ponho gasóleo no carro. faço contas à vida. este mês esbanjei dinheiro sem fim. deu-me cabo do salário mensal e ainda só vou no dia 5. ainda para mais, fevereiro é o mês mais pequeno. recebe-se menos, há o carnaval e lembro-me agora que ainda não paguei as contas do mesmo a quem de direito. ligo-me à internet num café da zona, porque já não tenho internet em casa a toda a hora. contenções no orçamento! estou morto por voltar aos treinos de bicicleta (aqui) nesta viagem que me há-de levar ao mundo inteiro, assim o espero! este tempo sem fazer nada, dá-me ainda para pensar no futuro, coisa que raramente faço. já ando para aqui a remoer os cordelinhos com um futuro emprego que, só de pensar, me sabe a bolo de chocolate! e que bem que sabe! teatradas efermas? não! está ligado a viagens, claro está! mas o segredo, neste caso e só neste, é a alma do negócio! continua a chover...

aviso

todas as fotografias aqui editadas são da minha autoria. nenhuma destas imagens poderá ser utilizada sem o meu consentimento prévio.

follow me